
A qualidade suíça é reconhecida mundialmente por sua precisão, inovação e compromisso com a excelência – e isso também se reflete na genética suína. Não se trata apenas de tradição ou reputação, mas de um método rigoroso de seleção e manejo que alia tecnologia genética com foco em resultados zootécnicos e no bem-estar animal.
Criação fora de gaiolas: um avanço real no bem-estar e no comportamento animal
Um dos marcos mais importantes da suinocultura suíça é a adoção antecipada de sistemas de criação livres de gaiolas.
Desde 2002, a gestação em baias é obrigatória no país, e desde 2007, a maternidade em baia também é uma exigência legal. Isso significa que, há mais de duas décadas, as matrizes suínas suíças são selecionadas e desenvolvidas em ambientes sem gaiolas, com espaço para expressar comportamentos naturais.
Essa mudança estrutural impactou diretamente o perfil comportamental e produtivo das matrizes:
- Comportamento mais sociável e dócil, facilitando o manejo e reduzindo o estresse;
- Melhor adaptação à criação coletiva e a sistemas de bem-estar;
- Desenvolvimento de habilidades maternas superiores, com maior cuidado com a leitegada;
- Redução de mortalidade neonatal, graças a um parto mais tranquilo e natural.
Após várias gerações sob esse modelo, hoje temos matrizes geneticamente preparadas para sistemas de criação fora de gaiolas, com características que promovem não apenas a sustentabilidade do sistema, mas também ganhos reais em eficiência produtiva.
Resultados consistentes no campo
A genética suíça vai além do bem-estar. O rigor na seleção genética ao longo dos anos tem resultado em animais altamente produtivos, adaptáveis e consistentes. Os ganhos observados nas granjas incluem:
- Mais leitões viáveis por parto;
- Uniformidade de peso e carcaça;
- Carne de alta qualidade, com excelente rendimento industrial;
- Matrizes com alta longevidade produtiva, o que reduz custos de reposição.
Esses resultados não são isolados – são fruto de seleção genética alinhada ao sistema de produção, com foco em produtividade sustentável e bem-estar animal real.
Otimização da mão de obra: mais produtividade com menos esforço
Outro benefício importante da genética suíça é a facilidade de manejo, que impacta diretamente a eficiência da mão de obra nas granjas.
Matrizes mais dóceis e com maior autonomia na maternidade exigem menos intervenções por parte da equipe técnica, reduzindo o tempo e o esforço dedicados a tarefas rotineiras como assistência ao parto, manejo neonatal e cuidados com o bem-estar das fêmeas.
Isso permite uma melhor alocação dos recursos humanos, contribuindo para aumento da produtividade por funcionário, menor rotatividade de equipe e redução de custos operacionais.
Conclusão
O jeito suíço de fazer qualidade combina método, inovação e bem-estar animal – princípios que levaram a TOPGEN a incorporar essa genética ao seu programa de melhoramento no Brasil.
Com base em décadas de seleção fora de gaiolas, ela entrega matrizes dóceis, produtivas e com excelente habilidade materna, agora adaptadas às condições brasileiras. O resultado é uma solução genética moderna, eficiente e alinhada às demandas do mercado e da suinocultura sustentável.