Por que a importação de animais vivos deve ser repensada para o  melhoramento genético

As decisões estratégicas sobre melhoramento genético na suinocultura vão muito além da produtividade. Elas envolvem também a sanidade, o bem-estar animal e a adaptabilidade ao ambiente local.

Um dos pontos cruciais e pouco debatidos nesse contexto é a forma como o material genético é introduzido no país.

Laboratório indicando o papel da genética na terminação de suínos.

Importação de animais vivos: um risco para a produtividade e o bem-estar

A importação de animais vivos pode parecer uma forma direta de acessar genética superior, e é muito disseminada no mercado brasileiro.

No entanto, essa prática esbarra em desafios importantes, como:

  • Período de adaptação ao clima e sistema de manejo brasileiros
  • Estresse animal elevado
  • Maior risco de introdução de doenças na granja
  • Impacto inicial negativo no desempenho zootécnico

O período de adaptação pode ser considerado como um intervalo pouco ou não produtivo dos animais reprodutores importados, o que pode comprometer de forma significativa o retorno econômico do produtor.

Por que priorizamos importar o material genético congelado

Optar pela importação de material genético congelado, como sêmen e embriões, é uma solução técnica e sustentável, que reduz o gap de produtividade e contribui para o bem-estar animal.

Além disso, essa escolha possui reflexos diretos na agilidade da atualização genética do plantel. Isso ocorre tanto pela qualidade do material genético que permite seu uso imediato, quanto a facilidade de transporte a grandes distâncias.

Essa estratégia favorece o desenvolvimento de plantéis geneticamente superiores, já preparados para responder às condições reais das granjas brasileiras.

Adaptabilidade: base para o bem-estar animal e a alta performance

Na TOPGEN, o bem-estar animal não é uma meta, mas um pilar importante do que acreditamos ser uma produtividade responsável.

Sabemos que o bem-estar pode ser aprimorado em diversas etapas do processo, e é por isso que 100% do material genético que importamos é congelado.

Ao escolher não importar animais vivos, contribuímos ainda mais para o que realmente importa para o produtor: animais bem adaptados, produtivos e saudáveis.

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