Queda de temperatura: o que fazer para proteger seu plantel no frio

Durante os meses mais frios do ano, a queda de temperatura representa um fator de risco para a produtividade e saúde dos suínos. Saiba como enfrentar os meses mais frios do ano e minimizar as perdas produtivas no inverno.

O estresse térmico provocado pelas baixas temperaturas faz com que os animais redirecionem mais energia para a manutenção da temperatura corporal para manter as funções fisiológicas básicas, reduzindo a energia disponível para a produtividade.

Outro impacto importante do estresse térmico é a queda na reposta imune, favorecendo a ocorrência de doenças e mortalidade. Para manter a eficiência da granja, é fundamental investir em ambiência adequada e implementar estratégias nutricionais específicas para o período frio.

Conforto térmico: cada categoria animal com sua necessidade

O conforto térmico está diretamente ligado à faixa de temperatura ambiental na qual o animal não precisa despender energia extra para manter sua temperatura corporal, e varia conforme a categoria animal.

  • Leitões recém-nascidos possuem demanda elevada por calor e são extremamente sensíveis ao frio.
  • Leitões em fase de creche ainda apresentam alta susceptibilidade às variações térmicas, sendo necessário manter um microambiente aquecido e estável.
  • Suínos em crescimento e terminação são mais tolerantes ao frio, mas o ambiente de alto desafio os deixa mais suscetíveis a doenças respiratórias.
  • Leitoas de reposição sob estresse térmico podem apresentar atraso no primeiro cio.

É importante ressaltar que, na maternidade, o ambiente deve equilibrar o conforto da fêmea com as necessidades térmicas dos leitões.

Ambiência no inverno: estrutura e manejo como aliados

Para enfrentar o frio com segurança, a ambiência deve ser ajustada para cada fase de produção. Entre as ações recomendadas estão:

  • Vedação de frestas e manejo de cortinas: reduz as correntes de ar frio direto sobre os animais.
  • Aquecimento direcionado e eficiente: uso de placas, lâmpadas ou sistemas de aquecimento que atendam à necessidade específica de cada categoria.
  • Ambientes secos e bem manejados: pois a umidade excessiva acentua o frio e favorece problemas respiratórios e diarreias.
  • Controle de gases nocivos: mesmo em dias frios, é essencial manter uma ventilação mínima para garantir a qualidade do ar e minimizar a  ocorrência de doenças respiratórias.

Estratégias nutricionais no frio: suporte à imunidade e desempenho

Com temperaturas mais baixas, os suínos aumentam a demanda energética para manter a homeotermia, e por isso ajustes na nutrição são fundamentais.

Especialmente em leitões e matrizes em lactação, o aumento da densidade energética da dieta ajuda a compensar o maior gasto calórico.

O uso de aditivos funcionais, como prebióticos, probióticos e antioxidantes, também pode ser de grande auxílio, pelo seu papel na integridade intestinal e apoio à resposta imune.

O consumo de água também deve ser um ponto de grande atenção. A hidratação adequada é essencial para o consumo de ração, para a digestão, as reações químicas corporais e para a qualidade das defesas do trato respiratório. Garantir o fornecimento de água em temperatura amena ajuda a estimular seu consumo.

Conclusão

A queda de temperatura exige uma abordagem integrada de ambiência e nutrição, sempre considerando que cada categoria de suínos possui sua própria faixa de conforto térmico.

E mais do que isso: contar com animais geneticamente superiores, com robustez, vitalidade e melhor conversão alimentar, é essencial para garantir que os suínos expressem todo seu potencial mesmo em ambientes desafiadores.

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