A otimização da mão de obra e os avanços na genética suína são fatores cruciais para o desenvolvimento sustentável e econômico da suinocultura. A inter-relação entre estes dois elementos busca aprimorar os processos de produção ao mesmo tempo que enfrenta desafios como margens de lucro apertadas e manutenção da qualidade dos produtos. Neste contexto, vamos discutir alguns pontos relacionados a genética que otimizam a mão de obra nas granjas.
Tetas e Viabilidade de Leitões: Genética e Manejo Coexistindo
A hiperprolificidade das fêmeas suínas, ao passo que potencializa a produtividade, também instaura um cenário de competição entre os leitões por acesso aos tetos, afetando o crescimento e o desempenho dos leitões, além de aumentar as taxas de mortalidade pré-desmame.
As variáveis genéticas que consideram o número de tetos funcionais em fêmeas são essenciais para garantir que cada leitão tenha acesso adequado ao colostro e leite. O aprimoramento genético que busca fêmeas com maior número de tetos viáveis e de qualidade se apresenta como uma estratégia para minimizar intervenções manuais no manejo de leitões e, por conseguinte, otimizar a mão de obra envolvida.
Docilidade: A Vez do Temperamento
A docilidade desempenha um papel crucial na otimização do manejo diário e promoção do bem-estar em matrizes suínas, gerando um impacto tangível e positivo na sua produtividade. Animais que apresentam essa característica permitem uma interação mais suave e pacífica, minimizando o estresse tanto para eles quanto para os trabalhadores da granja.
Parto e Intervenções Minimizadas
A seleção genética também pode focar, além de índices produtivos, em características comportamentais que assegurem partos mais tranquilos e com mínimas intervenções. Fêmeas que apresentam facilidade de parto e capacidade de cuidado materno adequado demandam menor necessidade de mão de obra.
Manejos de Vacinação e Doenças: O Papel da Robustez Imunológica
Matrizes adaptadas a realidade brasileira, e que dispõe na sua seleção genética uma robustez imunológica, tornam-se mais uma estratégia para ser utilizada em prol da melhor utilização da mão de obra nas granjas, reduzindo a necessidade de intervenção relacionada a doenças, vacinações e mortalidade. Indivíduos geneticamente mais robustos e com sistemas imunológicos mais eficientes podem reduzir a incidência de enfermidades e, por conseguinte, minimizar os manejos necessários nestes contextos.
Conclusão:
A genética se apresenta, portanto, não apenas como uma ferramenta para elevação da eficiência produtiva, mas como um meio de assegurar a sustentabilidade e bem-estar no ambiente produtivo suíno.
Na TOPGEN temos o compromisso em garantir uma genética com foco em viabilidade e o desenvolvimento sustentável e econômico na suinocultura, enfrentando os desafios e garantindo uma produção de alta qualidade com uma mão de obra otimizada.