A suinocultura participa de forma significativa na geração de emprego e renda no país. Entretanto, a qualidade da mão-de-obra ainda é um gargalo em muitas granjas suinícolas.

A geração de empregos na suinocultura
A mão-de-obra empregada na suinocultura corresponde a um importante papel social dessa atividade, com relevância em nível nacional. A suinocultura brasileira emprega mais de 150 mil pessoas de forma direta, e gera mais de 1 milhão de empregos indiretos. Por isso, a atenção à capacitação desses trabalhadores impacta na qualidade de vida de milhares de famílias brasileiras, além de contribuir para a geração de um alimento de melhor qualidade e com preço acessível.
A mão-de-obra de qualidade é determinante para uma produção rentável
Os custos com mão-de-obra só não são maiores do que os custos com nutrição. Entretanto, a avaliação financeira relacionada à mão-de-obra vai além dos custos diretos com pessoal.
Ao refletir sobre todas as atividades da granja e que em todas elas há a participação de pelo menos um funcionário, é possível imaginar o impacto que a mão-de-obra pode causar na rentabilidade na granja: desde as questões sanitárias básicas, como a higienização das instalações, até o manejo reprodutivo e de parto, passando pelo arraçoamento dos animais e embarque nos caminhões.
O manejo estressante dificulta o condicionamento dos animais, gera queda de imunidade, comportamentos deletérios como a caudofagia, além de lesões ocorridas no próprio manejo. Isso afeta o consumo de alimento e a conversão alimentar, além de reduzir a resistência a doenças. Na prática, o potencial produtivo da granja em kg de leitão terminado não é alcançado
O papel do engajamento para um trabalho bem executado
Embora o comprometimento pessoal do colaborador seja importante, diversos estudos apontam que uma das principais causas de má execução das atividades é o não entendimento da importância daquela tarefa.
Por isso, o engajamento do funcionário é fundamental para a qualidade do trabalho. Isso só é alcançado se houver a combinação de um treinamento adequado com a sensação de valorização e pertencimento. A valorização depende de uma relação digna entre o funcionário e o empregador, enquanto o pertencimento pode ser gerado por meio de feedbacks sobre os ganhos positivos que o trabalho do funcionário traz para a granja, como baixa mortalidade, boa taxa de prenhez, etc.
Retenção de mão de obra: um grande desafio
A retenção de funcionários é crucial para a manutenção da eficiência produtiva, com colaboradores que tenham maior domínio da rotina e das operações da granja. Os impactos negativos da rotatividade são custos com a rescisão contratual, treinamento dos novos funcionários e oscilação na qualidade do trabalho.
O grande esforço físico exigido e a insalubridade estão entre as principais causas de rotatividade de funcionários na suinocultura. Por isso, é importante se perguntar: a capacidade de trabalho está acompanhando a intensificação da granja? A busca por produtividade em leitegadas hiperprolíficas e maior número de animais por área tem, em contrapartida, uma maior demanda por colaboradores.
A genética que otimiza a mão-de-obra
Devido aos pontos abordados, a otimização da mão-de-obra não é apenas uma estratégia, mas uma necessidade para uma suinocultura rentável. É bem conhecido o papel dos próprios animais na facilitação do manejo.
Quando se trata de matrizes, a seleção de características como docilidade e quantidade de tetas funcionais reduz a demanda de mão-de-obra para o manejo de parto e de leitões. A docilidade também reduz o estresse e a queda da imunidade, reduzindo as intervenções medicamentosas.
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