As infecções por Escherichia coli continuam sendo um dos principais desafios sanitários na suinocultura, especialmente no período pós-desmame. Entre as manifestações mais graves está a doença do edema, mas outras enfermidades também afetam o desempenho e a viabilidade dos leitões. Além do impacto clínico, essas infecções trazem altos custos com tratamentos, manejo intensivo e perdas produtivas, afetando diretamente a rentabilidade da granja.

Como a E. coli afeta os suínos?
As cepas enterotoxigênicas de E. coli colonizam o intestino delgado e produzem toxinas que causam distúrbios severos no trato gastrointestinal. Os tipos mais comuns associados a quadros clínicos em suínos são os tipos F4 e F18.
Principais formas de apresentação:
- Diarreia neonatal e pós-desmame
- Diarreia aquosa, esbranquiçada ou amarelada
- Desidratação e rápida perda de peso
- Desempenho reduzido e uniformidade comprometida
- Doença do edema
- Início súbito, geralmente em leitões bem desenvolvidos
- Incoordenação motora e andar vacilante
- Inchaço de pálpebras, focinho e região frontal da cabeça
- Vocalização anormal
- Morte súbita em até 24 horas
A taxa de mortalidade pode ser elevada, e mesmo leitões sobreviventes tendem a apresentar desempenho inferior ao longo da fase de crescimento.
Prejuízos das infecções por E. coli na sua granja
Os prejuízos associados às infecções por E. coli são significativos:
- Tratamentos com antimicrobianos;
- Manejo adicional dos animais doentes e descarte de carcaças;
- Piora na conversão alimentar;
- Mortalidade.
Além disso, o uso recorrente de antimicrobianos contribui para a seleção de bactérias multirresistentes, o que torna o controle ainda mais complexo.
A genética como aliada no controle de E. coli
O enfrentamento da colibacilose exige uma abordagem multifatorial, que inclui biosseguridade, manejo, nutrição, monitoramento constante – e também a genética.
Hoje já se sabe que suínos homozigotos para determinados genes são mais resistentes a essas bactérias, impedindo sua fixação na mucosa intestinal. Sem essa adesão, a bactéria não consegue colonizar o intestino e desencadear a infecção.
Em um cenário cada vez mais exigente quanto à sanidade e ao uso racional de medicamentos, a genética se torna uma estratégia essencial para a saúde do plantel.
Genética TOPGEN: resistência natural e desempenho superior
A TOPGEN utiliza genética suíça de alto nível, com linhagens de matrizes selecionadas ao longo de gerações para resistência às cepas F4 e F18 de E. coli. Nossos animais possuem resistência, vindo de uma rigorosa seleção, contribuindo para granjas mais sustentáveis, produtivas e com menor dependência de antibióticos.
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